Boletim Eletrônico da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil - Número 193 - 08/11/2011 | |||||||||||
VI Congresso CGTB: ocupar as ruas pela redução dos juros, por mais emprego e desenvolvimento O VI Congresso da CGTB realizado na última sexta-feira (04), no centro de São Paulo, elegeu como presidente da entidade o metalúrgico Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira) durante um vibrante ato que contou com a presença de 825 delegados de 15 Estados.
Os delegados aprovaram a “Carta do VI Congresso aos trabalhadores e à Nação brasileira”. Um dos trechos do documento diz que “a hora é de ampliarmos nossas mobilizações no Banco Central e prepararmos uma paralisação unitária no dia da reunião do Copom, como foi proposta na última manifestação junto com a Fiesp contra os juros”. Após o encerramento do Congresso os delegados convocados por Bira fizeram uma manifestação pelas ruas da região com palavras de ordem de apoio ao presidente Lula e outras e em homenagem a Joaquim dos Santos Andrade (Joaquinzão), eleito presidente da Central Geral dos Trabalhadores (CGT) no II Conclat em 1986 e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, de 1969 a 1986. Logo após a execução do Hino Nacional na abertura do Congresso, foi exibido um filme em homenagem a Lula desejando força para ele se recuperar e continuar lutando pelo povo brasileiro. Bira lembrou que o VI Congresso ocorreu em um momento muito especial no Brasil e no mundo inteiro, com a explosão da luta dos trabalhadores que estão perdendo os seus postos de trabalho e, junto com a juventude, têm tomado as ruas do Chile, Portugal, Espanha, da França e da Grécia contra o corte de investimentos, o fechamento de postos de trabalho e as tentativas de privatizações.
“No Brasil os monopólios e oliogopólios querem impor sua agenda com altas taxas de juros e câmbio flutuante atraindo uma enxurrada de dólares para o nosso país. Nesses 25 anos a CGTB se pautou na luta em defesa da Pátria e pela soberania. E no momento que o Brasil mais precisa da unidade, da união, tentaram um golpe enfiando uma faca nas costas da Central, mas a CGTB vai continuar no rumo da luta pelo desenvolvimento, por aumento real de salário, para defender o pré-sal, pelo fim do fator previdenciário, contra a terceirização na atividade fim e dar continuidade a luta de Tiradentes, Getúlio Vargas e do companheiro Lula”, disse Bira. O VI Congresso deu continuidade ao processo de discussão do Moinho Santo Antônio e das Plenárias estaduais realizadas durante os meses de maio e junho quando foram aprovadas as teses gerais da CGTB. O juiz da 33ª Vara Cível de São Paulo Dr. Luís Mario Galbetti anulou o Congresso do Moinho Santo Antônio e a reunião paralela realizada pelo ex-presidente no Hotel Holliday Inn, prorrogando o mandato da diretoria e determinando a realização de um novo Congresso em 30 dias, a partir de 9 de setembro. O ex-presidente não convocou um novo Congresso Nacional da entidade, motivo pelo qual foi afastado da direção da Central, assumindo interinamente o 1º vice-presidente, Ubiraci Dantas de Oliveira, que cumpriu a determinação judicial e providenciou a realização do congresso. O VI Congresso da CGTB aprovou moções de solidariedade e apoio aos trabalhadores e ao povo da Líbia; de apoio a luta do povo palestino para o seu ingresso na ONU; de solidariedade aos trabalhadores sírios; e de apoio a luta dos trabalhadores dos Estados Unidos e da Europa em luta contra a usurpação dos seus direitos. Também foi aprovada uma moção pelo aumento de 11,7% em 2012 para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo e outra pela reformulação da Ordem dos Músicos do Brasil e manutenção da regulamentação da profissão de músico. No final os delegados participaram de uma roda de samba promovida pelo grupo Edu Batata sob o comando de Helinho do Cavaco. CARTA DO VI CONGRESSO AOS TRABALHADORES E À NAÇÃO BRASILEIRA
Nossa luta é para defender e aprofundar as conquistas alcançadas no governo Lula. Hoje, o Brasil é muito é mais Brasil. Elegemos a companheira Dilma, primeira mulher presidente da República com 55.752.529 votos. Enquanto os Estados Unidos, a Europa e o Japão se afundam na crise, o Brasil cresceu 7,5% em 2010. Incorporamos 16 milhões de brasileiros no mercado de trabalho, tiramos 30 milhões da miséria e o salário mínimo teve mais de 50% de aumento real. Para combater a crise, o Brasil priorizou a expansão do mercado interno, o investimento público para alavancar a produção e o combate à miséria. Descobrimos o pré-sal, uma riqueza que nos colocará entre os maiores produtores de petróleo do mundo. Iniciamos projetos estratégicos, como a reativação da Telebrás para promover a universalização da Banda Larga, a nacionalização de equipamentos para a Petrobrás e a expansão da indústria nuclear. O neoliberalismo, promovido pelos monopólios, durante 20 anos concentrou riquezas, amealhou megalucros, promoveu o desemprego, a fome e a miséria, assaltou o patrimônio público com as privatizações, tirou direitos históricos, provocou guerra e invadiu países - como Iraque, Afeganistão e Líbia – para assaltar suas riquezas, especialmente o petróleo. Esmagaram a capacidade de consumo dos povos e, para sustentarem seus lucros, desencadearam a especulação desenfreada. Não podia dar noutra coisa: a especulação provocou a crise que afunda as economias dos países centrais. A crise é do neoliberalismo, dos monopólios e do sistema financeiro viciado. Agora, querem tapar o rombo em que se meteram com dinheiro público, com mais arrocho, com fim dos direitos e com a rapinagem dos países em desenvolvimento. O setor econômico do governo parece fazer o jogo dessa gente. O crescimento econômico do Brasil este ano vai cair drasticamente. Arrocharam o funcionalismo público. Cortaram gastos e investimentos do governo. Querem privatizar os aeroportos. Voltaram a papaguear que salário causa inflação. A escalada de juros é um golpe contra o nosso crescimento. Juro de 11,5% significa arrombar nossas defesas aos predadores internacionais. Temos a maior taxa de juros do mundo. Somente de janeiro a setembro deste ano já foram torrados com juros R$ 177,474 bilhões. Com amortizações da dívida pública foram torrados mais R$ 303,645 bilhões. No total foram repassados aos bancos R$ 481,119 bilhões. Mais de dez vezes o orçamento da Educação. Os juros estratosféricos servem como um imã à avalanche de dólares emitida pelos Estados Unidos, sobrevalorizando artificialmente o câmbio. Com isso, os produtos brasileiros ficam mais caros e os importados mais baratos. Os juros altos sufocam nossa produção. A invasão de dólares está aprofundando a desnacionalização de nossa economia. As empresas estrangeiras remeteram US$ 50 bilhões de remessas de lucros só no ano passado. São meras montadoras de peças estrangeiras. Como disse a presidenta Dilma é preciso erguer uma muralha contra a crise internacional. A hora é de impedir o retrocesso. A hora é de avançar. A crise dos monopólios dos monopólios pode ser uma janela para o nosso desenvolvimento nacional ou um tsunami arrasador de nossa economia. A hora é de fortalecer a empresa nacional e o mercado interno. Por isso, a hora é de ocupar as praças públicas do país, de ampliar as mobilizações em nossas campanhas salariais pelo aumento real, impedir a privatização dos aeroportos, garantir o aumento real para os aposentados. Acabar com o fator previdenciário. A hora é de unificar o país contra os juros absurdos, é de exigir a ampliação do Conselho Monetário Nacional, com participação de trabalhadores e empresários, e que o Conselho seja o responsável pela definição dos juros. A hora é de ampliarmos nossas mobilizações no Banco Central e prepararmos uma paralisação unitária no dia da reunião do Copom, como foi proposta na última manifestação junto com a Fiesp contra os juros. Como disse Tiradentes, se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande Nação. Vamos fazê-la. São Paulo, 4 de novembro de 2011 Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) Nova direção da CGTB eleita no VI Congresso Executiva Nacional
Presidente: Ubiraci Dantas de Oliveira 1º Vice-Presidente: Ernesto Belmiro Afonso Vice-Presidente: Adilson Conceição Santana Vice-Presidente:Djalma Domingos dos Santos Vice-Presidente:Deborah Cheyne Prates Vice-Presidente:Carlos Alberto Litti Dahmer Vice-Presidente: Antonio José Bom Vice-Presidente:Maria Aparecida Alves Lopes Vice-Presidente:Samuel da Silva Freitas Vice-Presidente:Zivan Roque Tavares Vice-Presidente:José Aparecido Gimenes Gandara Secretário Geral: Carlos Alberto de Oliveira Pereira 1º Secretário: Sergio Cabral Barbosa 2º Secretário: Marilton José Viana Cavalcanti Secretário de Assuntos Parlamentares: Sandro Jadir de Albuquerque Secretário de Assuntos Jurídicos: Francisco Erivan Pereira Secretário de Mobilização: Alfredo de Oliveira Neto 1º Secretário de Mobilização: Genildo Leandro da Costa Secretário Nacional de Finanças: Lindolfo Luiz dos Santos Neto 1º Secretário de Finanças: Waldir Ferreira da Silva 2º Secretário de Finanças: Milton Alves de Oliveira Secretário de Assuntos Institucionais: João Edilson de Oliveira 1º Secretário de Assuntos Institucionais: Edson Severiano da Fonseca 2º Secretário de Assuntos Institucionais: Manoel Clemente Filho Secretária de Relações Internacionais: Maria Rodrigues Pimentel 1ª Secretária de Relações Internacionais: Aparecida Silva Rodrigues 2ª Secretária de Relações Internacionais: Vera Lucia Gorron Secretário de Educação Sindical: Mauricio Ferreira Silva Secretário de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: Romilton José Machado Secretário Nacional dos Aposentados: Oswaldo Lourenço Secretário do Serviço Público: Adolfo Grassi de Oliveira Secretária da Mulher: Aparecida Malavazi 1ª Secretária da Mulher: Jussara Silva Lopes Secretário de Promoção da Igualdade Racial: Tiago Nunes da Cunha Filho Secretário da Juventude: Eder Pereira da Silva Secretário de Comunicação: Paulo Teixeira Sabóia Secretário de Patrimônio:Teovaldo José Aparecido Secretário Internacional do Mercosul: José Juvino da Silva Filho Secretário de Saúde do Trabalhador: Jorge Alves de Almeida Venancio Secretário da Educação: Adenir Segura Secretário dos Aquaviários: Antenor José da Silva Filho Secretário da Movimentação de Mercadorias: Aparecido do Carmo Mendes 1º Suplente: Antonio Odimar Feitosa Rodrigues 2º Suplente: Alfredo Gonçalves de Pádua Neto 3º Suplente: Marcelino Henrique Queiroz Botelho 4ª Suplente: Esteniza Fernandes da Costa 5ª Suplente: Josiane Rodrigues de Oliveira DIREÇÃO NACIONAL Elaine Aparecida de Paula Quintiliano Maria de Fátima Rodrigues de Sousa Edgar de Paula Viana Nailton Alves da Silva Luciene Gonçalves Gomes Valter Policarpo da Silva Jesus José Bales Maria das Mercês Silveira Coutinho Isaac Bernardo Vaz Nedilson Maciel dos Santos Rubem Claudiano da Silva Bernadete Nascimento Braga Passos Ricardo Pereira Souza Mosair Ribeiro do Nascimento José Carlos de Santana Maria José da Silva Mendes David Batista da Silva Paulo Guimarães João Soares de Araújo Alzita Leão Ormond Silveira Mauricio Sarmento da Silva Luiz Anibal Vieira Machado Reginaldo Alves dos Santos José Augustinho dos Santos Dianeyre Dias de Souza Sidnei Bonfim de Jesus Carlos Fraga de Oliveira Daniel Souza dos Santos Walquim Felix da Silva Ademar Vital de Araújo Filho Emerson Rafael Cunha Vantuir Sabino Claudia Miranda da Silva Aluizio Lima Noronha Junior João Nilson Leão Sanches Veneranda Acosta Edson Antonio Ribeiro Antonio Vagner Nicácio de Oliveira José do Carmo Barbosa Jogelson Domarques Paes de Veras CONSELHO FISCAL Efetivo: Aparecido Pires de Morais Efetivo: Nicanor José da Silva Efetivo: Humberto Froes Moreira 1º Suplente: José Petronio Soares Franco 2º Suplente: Mario Joaquim Aredes Crescencio 3ª Suplente: Sara do Nascimento Branco da Silva Delegados do VI Congresso aprovam 11,7% de aumento para aposentados Por unanimidade, os delegados presentes no VI Congresso da CGTB aprovaram uma moção apoiando a reivindicação dos aposentados que estão pedindo um aumento de 11,7% (inflação do período mais 80% do PIB de 2010) em 2012 para aqueles que ganham acima de salário mínimo. Também foram aprovadas propostas pelo fim do fator previdenciário e pelo restabelecimento do Conselho da Seguridade Social. “Estamos pedindo um reajuste de cerca de 12%. Esse reajuste ainda não cobriria as perdas que têm tido os aposentados do Brasil. São quase 10 milhões que recebem acima de um salário mínimo. O Grupo de Trabalho foi formado, para entre outras coisas, resolver o problema do reajuste dos aposentados e até agora, por incrível que pareça, o governo não tem uma proposta que satisfaça o que por direito tem os aposentados do Brasil”, disse Oswaldo Lourenço, eleito secretário Nacional dos Aposentados, e que apresentou a moção. Oswaldo Lourenço foi taxativo: “Propomos também o fim do fator previdenciário. Nós queremos que seja colocado aquilo que a Constituição aprovou: aposenta-se homem com 35 anos de contribuição e mulher com 30 anos de contribuição. Só isso e nada mais”. “Nós queremos também que seja restabelecido o Conselho da Seguridade Social. A Seguridade Social, na nossa Constituição, é uma das maiores conquistas dos trabalhadores. O Conselho que existia o Fernando Henrique acabou e até agora nenhum governo restabeleceu esse Conselho”, disse o histórico dirigente sindical. “Essa reivindicação não é só dos aposentados não. É dos filhos de todos os trabalhadores e daqueles que vão se aposentar um dia”, finalizou Oswaldo Lourenço, sob aplausos. VI Congresso aprova moções de apoio aos povos líbio, sírio e palestino Também foi aprovada solidariedade aos trabalhadores dos Estados Unidos e da Europa que estão em luta contra a usurpação dos seus direitos O VI Congresso da CGTB aprovou moções de solidariedade e apoio ao povo líbio e contra os invasores imperialistas; apoio à luta do povo sírio; apoio à luta dos trabalhadores europeus contra as medidas causadas pela crise; pela construção do estado Palestino e seu reconhecimento pela ONU; e apoio a luta dos trabalhadores norte-americanos que ocupam as ruas do país contra o sistema financeiro. Maria Pimentel, reeleita secretária de Relações Internacionais da CGTB, apresentou as moções que foram aprovadas pelos delegados. “Tem uma palavra de ordem nossa aqui que diz ‘Ocupar as ruas do Brasil e preparar a greve geral’. Essa luta está ocorrendo em vários países em todo o mundo. E nós nesse Congresso não podíamos nos abster e demonstrar nosso apoio a luta de alguns países, que como nós e até em situações mais difíceis estão nessa luta”, disse Maria Pimentel. Entidades prestigiam VI Congresso da CGTB O VI Congresso da CGTB contou com a presença de representantes de entidades estudantis, de mulheres, de negros e de associação de moradores. O professor Eduardo de Oliveira, presidente do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB), afirmou: “Aqui está o que o Brasil tem de mais representativo, combativo, sério e responsável, que esteve ao lado de Lula e agora está ao lado de uma mulher, a Dilma. A CGTB tem compromisso com o povo. O Bira nasceu preparado para essa missão porque nasceu para a luta e os embates”. Michele Bressan, secretária-geral da União Nacional dos Estudantes (UNE), ressaltou que no VI Congresso estavam “reunidos brasileiros e brasileiras que durante anos dedicaram sua vida à construção da CGTB, que é a parceira número 1 da UNE, e que durante anos lutaram para que esse país fosse mais justo e mais igualitário”. Para Lidia Correa, vice-presidente da Confederação das Mulheres do Brasil (CMB), “se o Brasil conquistou um governo democrático e conseguiu avançar foi graças à luta do nosso povo e de várias entidades, mas especialmente graças à atuação firme e combativa da CGTB. Nós temos o maior apreço por todas as Centrais, mas não podemos deixar de registrar, agradecer e cumprimentar a CGTB”. De acordo com Gilson Rodrigues, presidente da Associação de Moradores de Paraisópolis, “estamos aqui fazendo história nesse Congresso que tem como bandeira a derrubada dos juros, que tem impedido o nosso crescimento e o nosso desenvolvimento. Se queremos mais salários, mais empregos, precisamos ocupar as ruas”. Nota oficial de apoio ao Ministro do Trabalho e Emprego As Centrais Sindicais signatárias deste documento manifestam solidariedade ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que está sendo vítima, assim como o movimento sindical, de uma sórdida e explícita campanha difamatória e de uma implacável perseguição política, que visa a desestabilização do governo e o linchamento público do titular da pasta. Não podemos nos calar diante desses ataques, que estão eivados de interesses políticos inconfessáveis e que estão surgindo no momento em que demandas e os direitos dos trabalhadores estão avançando no Brasil, e têm contado com o apoio incontestável e forte incentivo do titular do Ministério do Trabalho e Emprego. Demandas estas dialogadas e deferidas de forma plenamente democrática, que contribuíram para o avanço das relações trabalho e capital, entre as quais podemos citar a legalização das centrais sindicais – que modernizou e fortaleceu o movimento sindical –, a instituição do ponto eletrônico para coibir falcatruas em horas-extras trabalhadas e a qualificação dos trabalhadores, como forma de oferecer oportunidades a todos. Ressaltamos o elevado comportamento moral do ministro Carlos Lupi à frente da pasta do Trabalho e Emprego como um defensor ferrenho dos direitos dos trabalhadores, sendo um importante protagonista na luta pelo emprego e pela qualificação profissional. Paulo Pereira da Silva (Paulinho) – presidente da Força Sindical Wagner Gomes – presidente da CTB (Central dos Trabalhadores(as) do Brasil) Ricardo Patah – presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores) José Calixto – presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) Ubiraci Dantas – presidente da CGTB (Central Geral de Trabalhadores do Brasil) | |||||||||||
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RUA 15 DE NOVEMBRO,Nº77 CENTRO MANGARATIBA/RJ.PRESIDENTE : VALDECIR MOREIRA DE FREITAS,SECRETÁRIO GERAL:ROBERTO DE LIMA BRITO, DIRETOR FINANCEIRO:MARCIO O.PENA E DIRETOR SOCIAL:EUZEBIO DA SILVA BENTO.