Rio - A Secretaria Estadual de Educação está revendo as regras para a cessão de servidores por meio de licenças sindicais, o que poderá provocar o retorno desse pessoal cedido aos órgãos de origem. Segundo informações obtidas com exclusividade pela Coluna, atualmente, a pasta tem 34 servidores — entre docentes e funcionários administrativos de apoio — liberados para atividades sindicais.
São três para a CUT (Central Única dos Trabalhadores); quatro para a Uppes (União dos Professores Públicos no Estado); 27 para o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação). Alguns desses profissionais têm duas matrículas.
Existem casos de professores que estão cedidos ao sindicato por 12 anos. Todos os servidores em questão recebem regularmente salários do estado — são mais de R$ 100 mil por mês pagos em vencimentos e benefícios.
A situação mais delicada é a dos servidores públicos cedidos ao Sepe, porque a Secretaria de Educação não reconhece a entidade como sindicato oficial. Somente a Uppes é aceita. Segundo levantamento, há servidores cedidos ao Sepe que assinam o ponto todo mês, todos os dias, como se estivesse trabalhado.
Especialistas em Administração Pública explicam que não há regulamentação quanto a cessões de servidores do Estado do Rio para sindicatos. Existem apenas para trabalhadores em regime CLT.
Fonte:www.odia.ig.com.br
